Com o sucesso do clássico I Love Lucy (1951 - 1957), Ball se tornou um nome poderoso na televisão - algo raro para uma mulher, naquela época. Muito antes de existir uma Shonda Rhimes por aí, a atriz abriu sua própria produtora: a Desilu Productions, ao lado do então marido e parceiro de cena, Desi Arnaz.
Em 1964, Lucille tinha muita influência em Hollywood, pois era a única dona de um lucrativo estúdio (ela comprou a parte de Desi no negócio, dois anos após seu divorcio). Naquela época, a empresa precisava de projetos originais e o produtor Herbert Solow encontrou duas ideias interessantes: Missão Impossível e uma ficção-científica criada por Gene Roddenberry chamada Star Trek
Acreditando no potencial daquela história, a lendária comediante decidiu produzir Jornada nas Estrelas e apresentou a ideia para a NBC. Porém a emissora não aprovou o piloto The Cage, afirmando que era "muito cerebral". Para sorte de Roddenberg, Lucille estava ao seu lado.
Christopher Pike (Jeffrey Hunter) era o Capitão da USS Enterprise na primeira versão do piloto.
Graças à insistência e ao apoio financeiro da atriz, um segundo piloto foi encomendado pela NBC - Where No Man Has Gone Before, dessa vez com Shatner como o protagonista Kirk e outras mudanças significativas.
Quem diria: Lucille Ball, a fada madrinha dos trekkies!
Este ano está cheio de novidades para os fãs da franquia: Bryan Fuller está produzindo uma nova série de Jornada nas Estrelas, enquanto Star Trek: Sem Fronteiras chega aos cinemas no dia 1º de setembro.
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